Brasília – O interventor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Pará, Roberto Kiel, começou ontem um levantamento das possíveis irregularidades praticadas por um grupo de funcionários da superintendência, investigadas pela Polícia Federal. De acordo com Kiel, a orientação do Ministério do Desenvolvimento Agrário é levantar apenas os processos de regularização em áreas superiores a 100 hectares. "O levantamento vai ser sobre o trabalho que foi realizado relativamente aos processos de regularização fundiária de propriedades com mais de 100 hectares", afirmou. Segundo o interventor, os processos relativos às áreas menores não vão ser investigados, uma vez que estão de acordo com as normas do Incra. "Há necessidade de avaliar os documentos da superintendência no Pará, que de alguma forma possam ter facilitado a posseiros com áreas acima de 100 hectares o acesso aos serviços, uma prática não recomendada pela direção nacional do Incra", afirmou. Kiel disse que também vai facilitar o trabalho da comissão de sindicância criada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário para investigar as denúncias de irregularidades nos processos de regularização fundiária do Incra no Pará.
Incra levanta atividade de grupo preso pela PF
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