Um incêndio de grandes proporções no início da noite de hoje destruiu parte do acervo do Museu de História Natural da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), em Belo Horizonte. A instituição tem um dos maiores acervos de fósseis de mamíferos do País, mas, até o fim da noite, ainda não havia um balanço das peças que foram atingidas.

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Uma funcionária do serviço de limpeza foi cercada pelas chamas em uma sacada do terceiro andar do museu, mas foi resgatada, pelo lado de fora do prédio, sem ferimentos. O fogo atingiu principalmente o segundo andar, onde encontravam-se as exposições sobre o paleontólogo Peter Lund, sobre o período Pleistoceno e sobre a vida no Cerrado. A instituição informou que foram destruídas principalmente réplicas e que o acervo das oito coleções em exposição e peças de reservas técnicas não foram atingidas. Mas, segundo o reitor da PUC-Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Joaquim Mol, “o prejuízo científico foi incalculável”.

As chamas se iniciaram no segundo andar e, de acordo com o Corpo de Bombeiros, atingiram parcialmente também o primeiro andar do prédio de três pavimentos. O museu recebe cerca de 500 visitantes diariamente, mas quando o fogo começou, pouco depois das 18h, a instituição já estava fechada. Uma perícia foi realizada no local para tentar identificar a causa do incêndio e o laudo com o resultado deve ser divulgado em 30 dias. Segundo a PUC-Minas, o museu foi fechado para visitação. (AE)

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