Ao contrário do previsto, o prédio da TAM Express na região do Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, atingido por um Airbus A320 da própria empresa no dia 17 de julho, não será demolido amanhã. A informação é da assessoria de imprensa da TAM em São Paulo. De acordo com a companhia, o departamento jurídico da TAM enviou um ofício à Secretaria Estadual de Segurança Pública pedindo o que seria uma autorização da Secretaria para que a empresa faça a implosão. No entanto, conforme a assessoria, a Secretaria ainda não enviou uma resposta sobre o ofício. Somente depois que isso acontecer será definida a data para a implosão do imóvel.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública informou, no entanto, que todos os documentos relativos ao caso, como os laudos da Política Técnica e do Corpo de Bombeiros, já foram liberados no sábado passado, dia 28, e que desconhece o que seria esse ofício a que se refere a TAM.
A possibilidade de implosão do edifício em nenhum momento chegou a ser confirmada oficialmente. O próprio secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, também falou neste sábado (4) que, de fato falta essa ‘autorização’ da Secretaria de Segurança para a TAM proceder a implosão.
A Prefeitura de São Paulo confirmou que a Aeronáutica já liberou o imóvel para a implosão, que deverá durar cerca de quatro segundos. Serão utilizados aproximadamente 75 quilos de explosivos. Durante o trabalho, a Avenida Washington Luís deverá ser interditada em ambos os sentidos na área do imóvel, bem como a Avenida dos Bandeirantes e ruas vizinhas.
Hoje, a Defesa Civil começou a distribuir panfletos aos moradores que residem nas imediações do prédio da TAM Express. De acordo com o coordenador Jair Paca de Lima, os folhetos alertam sobre os procedimentos a serem tomados antes da implosão como não invadir a área isolada, interromper o fornecimento de gás, desligar a chave geral e o registro de água da casa, manter animais presos e automóveis em locais seguros.