O carnavalesco Jorge Freitas, da Império de Casa Verde, escola de samba campeã do carnaval paulistano, atribuiu o sucesso ao trabalho com a comunidade. “Os quesitos evolução e harmonia abriram a diferença. Muitas escolas foram penalizadas no quesito evolução. E isso nós conseguimos com o trabalho de chão, um trabalho com a comunidade”, disse ele. “Entramos campeã e saímos campeã da avenida. Só podia dar nisso”, comemorou ele, que afirma que a crise econômica do País não abalou o desfile do Império. “Superamos a crise com criatividade”.

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Com 269,4 pontos, a agremiação venceu as 14 escolas que competiam neste ano (veja as notas de cada escola). A Império explorou o universo dos mistérios, com um desfile de apelo mais visual, fantasias trabalhadas e carros luxuosos. O abre-alas, imponente, com 75 metros de comprimento e 15 metros de altura, carregava o tigre, símbolo da agremiação.

A bateria investiu em paradinhas que casavam com o samba-enredo. No trecho “bate forte coração”, foram simuladas batidas do órgão. O desfile foi a estreia do carnavalesco Jorge Freitas, ex-Rosas de Ouro, na agremiação. Segundo Freitas, “o que decidiu foi o grande trabalho que estamos desenvolvendo. Tenho uma comunidade muito forte que só precisava ser incentivada”, disse o carioca.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira do Império, Marlon Lamar e Jéssica Gioz, comemorava o título e recebia cumprimentos constantes dos presentes na comemoração do título na quadra da escola, nesta terça-feira. “É o terceiro título que ganho com a escola”, disse Jéssica, que está na agremiação desde 1999. “É triunfante. Tivemos a nota máxima”, contou Lamar.

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