Rio de Janeiro – O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) referentes à usina nuclear de Angra 3 mostram que os impactos efetivos são reduzidos e imperceptíveis para a população. A afirmação é do superintendente de Licenciamento e Meio Ambiente da Eletronuclear, Iukio Ogawa. A estatal é responsável pela construção e operação das usinas nucleares no Brasil.

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"Na operação de uma usina nuclear, não existe um impacto significativo perceptível. Ou seja, desmatamento, liberação de efluentes, emissões atmosféricas, isso não ocorre em uma usina nuclear?, explicou.

Ogawa admitiu que o que há são impactos decorrentes da implantação das obras civis, como acontece em qualquer empreendimento de grande porte que gera resíduos. Esses efeitos estão previstos no EIA/Rima.

"A questão mais sensível é decorrente da percepção do risco. É uma coisa do imaginário popular?, analisou o superintendente. Segundo informou, os questionamentos ficam direcionados à questão sócio-ambiental relativa às necessidades da população, como infra-estrutura, geração de emprego, saúde e educação.

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O processo de licenciamento estabelece que haverá uma compensação para o impacto ambiental. Os recursos serão destinados de modo exclusivo para as unidades de conservação ambiental gerenciadas, nesse caso, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Iukio Ogawa informou que as outras compensações estão previstas no processo de minimização dos efeitos das obras e ocorreriam por meio de políticas de responsabilidade social e numa ação de inserção regional que a Eletronuclear já vem desenvolvendo.

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?Nesse caso, a gente atende a questões de infra-estrutura, apoio ao aparelhamento público, como o Corpo de Bombeiros, e outras obras que são pactuadas com as prefeituras", explicou.