A secretária executiva substituta do Ministério do Desenvolvimento Social, Rosilene Rocha, disse ontem que as impressões dos analistas da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Bolsa-Família são ótimas. “Quando estive em Genebra, há duas semanas, na fase de elaboração do relatório, a principal recomendação que ouvi foi relacionada à ampliação do programa”, contou.
A secretária debateu o Bolsa-Família no Comitê pelos Direitos Econômicos e Sociais. “Na ocasião, o presidente Lula ainda não havia autorizado a ampliação do programa, iniciada na semana passada. Quando informei que a mudança estava a caminho, eles elogiaram a iniciativa”, disse. Os técnicos chegaram a sugerir a extensão do programa a todas as famílias brasileiras: “Expliquei a eles que temos limitações orçamentárias.”
O programa desperta enorme atenção na ONU, segundo Roseli. “Não existe no mundo um programa de transferência de renda com tanta amplitude. Ele chega ao 5.564 municípios do País e acolhe um quarto da população brasileira.”