Identificação de corpos vai durar “vários meses”, afirma diretor do IML

Brasília – O diretor-técnico do IML, Carlos Alberto de Souza Coelho, disse hoje (21) que o trabalho de identificação das vítimas do acidente da TAM vão durar "seguramente vários meses". Durante a semana, o IML havia afirmado que o processo demoraria até um mês. Segundo Coelho, não há atraso. "Não há demora, o que existe é uma complexidade muito grande na tarefa que está sendo executada, que não pode ser feita com pressa".

Até o momento, foram identificados corpos a partir das digitais e do reconhecimento de objetos pessoais por parentes. Algumas vítimas vão ter de ser identificadas por exame de DNA, processo mais lento. E alguns podem nem ser identificados por DNA. "Um grande inimigo do DNA é exatamente a temperatura, de modo que as amostras colhidas das pessoas poderão ou não dar sucesso na retirada desse material", afirma Coelho.

Quarenta legistas estão trabalhando no reconhecimento dos corpos, número considerado suficiente pelo coordenador da Superintência da Polícia Técnica e Científica de São Paulo, Celso Perioli.

Estão sendo colhidas amostras de sangue dos parentes de vítimas nos hotéis em que estão hospedados em São Paulo ou nos estados de origem. "Nós vamos entrar em contato com os laboratórios e lá vão ser feitas as coletas dos materiais biológicos". Foram realizadas 45 amostras de 25 famílias para ajudar no processo de identificação por DNA.

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