Identificação de corpos do voo 447 será demorada

Desde ontem no País, o embaixador nomeado pelo Ministério das Relações Exteriores da França para acompanhar a assistência às famílias das vítimas do AF 447, Pierre-Jean Vandoorne, ofereceu aos parentes dos passageiros, no Rio, um atestado de presença no voo, que está sendo emitido pela companhia aérea francesa. Ele explicou que, na França, com esse documento os familiares podem dar entrada em pedidos de atestado de óbito e, com isso, acelerar processos cíveis. Os atestados, disse Vandoorne, já ficarão disponíveis para os parentes também no Brasil.

Na sexta-feira, parentes de vítimas tentaram acompanhar os trabalhos no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife. A Polícia Federal (PF) e a Secretaria de Defesa Social (SDS) vetaram a entrada dos familiares. A justificativa é de que, nesse momento, a visita não favoreceria os trabalhos. Mas a realidade é que o processo de identificação das vítimas demorar. Ao contrário das buscas, que podem ser encerradas em até uma semana, nesse caso não há prazos claros. Ontem, mais 21 dos corpos encontrados chegaram ao IML do Recife.

Ainda segundo a PF, a entrega ou apresentação de objetos pessoais encontrados com as vítimas também não poderá ser feita. “São provas materiais, que não podem ser manuseadas, sob o risco de serem contaminadas”, afirmou a Polícia Federal, em nota.

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