Ibama caminha para greve nacional

Brasília – Os funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em todo o País decidiram paralisar suas atividades ontem, por 24 horas, como forma de protesto à divisão da autarquia por meio de uma Medida Provisória. Segundo dados da Associação Nacional dos Funcionários do Ibama, a adesão chegou perto dos 100%. O órgão reunia até o final do mês passado, quando a MP foi editada pelo governo, 6.400 funcionários espalhados pelos 26 estados e no Distrito Federal.

A série de manifestações em reação à divisão do Ibama e à criação do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade e Conservação vai se estender. Para hoje cedo, foi preparado um protesto na Esplanada dos Ministérios, na capital federal. O ato deverá se estender até o Palácio do Planalto. Ontem, também em Brasília, os servidores do Ibama repetiram panfletagem feita na semana passada no Congresso. Eles foram em busca de apoio parlamentar para que a MP seja rejeitada na Câmara. ?A divisão do Ibama vai enfraquecer um órgão que tem história. É um retrocesso essa mudança para a política ambiental do País?, afirmou o presidente da Associação Nacional dos Servidores do Ibama, Jonas Corrêa.

Com a divisão, o Ibama continua responsável pela fiscalização e concessão de licenças ambientais e a área de preservação ficará a cargo do Instituto Chico Mendes.

Greve nacional

Amanhã, os servidores do Ibama realizarão plenária nacional, também em Brasília, para decidir por uma greve nacional. Em alguns estados, como o Amazonas, e no Distrito Federal, os funcionários da autarquia estão em estado de greve desde a semana passada. 

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