O horário de verão termina hoje, após quatro meses em vigor. À meia noite de sábado para domingo, os relógios deverão ser atrasados em uma hora. A medida só vale para os moradores de Brasília e dos dez Estados das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná).

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A adoção do horário de verão é feita anualmente para economizar energia elétrica durante esta estação do ano, quando o sol se põe mais tarde. Nesta temporada, no entanto, a redução do consumo de energia foi 8,15% menor que o do horário de verão 2009/2010. Enquanto neste ano a redução da demanda no horário de pico foi de 2.376 MW, no anterior foi de 2.587, o que representa uma diferença de 211 MW. O ganho com a redução, no entanto, foi o mesmo nos dois períodos: R$ 30 milhões.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a economia resultará em redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor. “As principais consequências da redução de demanda no horário de ponta são o aumento da segurança e a diminuição nos custos de operação do Sistema Interligado Nacional”, afirma o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, por meio de nota. De acordo com ele, o aumento da segurança operacional decorre da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão; da maior flexibilidade operativa para realização de manutenções; e da redução de cortes de carga em situações de emergência no horário.

São Paulo

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O transporte público paulistano, incluindo os trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e os ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), vão fazer mais viagens por conta do fim do horário de verão.

Quando os relógios forem atrasados em uma hora, à meia-noite, os trens do Metrô e da CPTM seguirão funcionando normalmente, até a 1 hora de domingo. Já a EMTU fará em duplicidade as viagens programadas entre 23h e 0h.

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