A partir da meia-noite do próximo sábado, os ponteiros dos relógios das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão ser adiantados em uma hora para o horário de verão, que vai até 20 de fevereiro.
Ao mesmo tempo que os dias ficam mais longos, aumenta a dificuldade para acordar nos primeiros dias do horário de verão. No entanto, Flavio Alói, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, diz que a mudança do horário tem pouca interferência para o relógio biológico.
“As pessoas atribuem a sensação de mais cansaço ao acordar ao novo horário, sem considerar o estresse diário, a ingestão de café ou de álcool em excesso ou o sedentarismo”, diz. “Acaba sendo só um disparador de que o ritmo do organismo não vai bem.”
Para contornar os efeitos, ele sugere, além de mudança de hábitos, dormir progressivamente mais cedo. “Quem deita à meia-noite pode ir às 23h45, depois às 23h30, e assim até as 23 horas.” Para as crianças, a alteração dos ponteiros é mais significativa só nos três primeiros dias. “Embora necessitem de horas de sono para o desenvolvimento, elas têm uma vida mais saudável e sem tantas preocupações”, afirma Alói.
São Paulo
Para que os paulistanos aproveitem os dias mais longos, 17 parques da capital paulista fecharão uma hora mais tarde. O Parque da Independência, no Ipiranga, por exemplo, vai fechar às 21 horas. O Villa-Lobos, no Alto de Pinheiros, o Alfredo Volpi, no Morumbi, o Carmo, no Parque do Carmo, e o Piqueri, no Tatuapé, só fecharão às 19 horas.