O novo líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), defendeu nesta segunda-feira (26) o adiamento do envio da proposta de reforma tributária, inicialmente previsto para sexta-feira, para depois da votação do projeto que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). No Congresso, o entendimento de líderes da base é de que a discussão da proposta poderá atrapalhar a votação da CPMF no Senado.

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"A alteração da forma de tributação gera instabilidade e é preciso tempo. O meu lema é que ela precisa ser uma reforma do Estado brasileiro e não uma questão de governo e de oposição", afirmou Fontana. O líder afirmou que a posição do ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, também é no mesmo sentido. O foco principal da base agora deve ser a aprovação da CPMF.

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