Presidente da São Paulo Transporte (SPTrans), Carlos Martinelli afirma que a avaliação das empresas de ônibus é cíclica e que há períodos em que as notas podem baixar. “É preciso considerar a tendência”.
Ele diz que, em 2011, as empresas atendiam a 63% dos requisitos exigidos no Índice de Qualidade do Transporte (IQT) e que, na avaliação do último ciclo, o primeiro semestre deste ano, o porcentual foi de 75%.
Martinelli afirma ainda que a SPTrans adotou tolerância de um ano a mais para a idade máxima dos coletivos (passou de 10 para 11 anos). E reconhece que a medida foi necessária pelo fato de as empresas não terem como dar garantias a bancos para financiar veículos novos.
Segundo o presidente da SPTrans, 709 ônibus novos entraram em operação neste ano e a redução da frota operacional (aquela usada diariamente), foi menor, de 160 carros. “A oferta de lugares passou de 628.277 para 630.285 em função da troca de veículos com maior capacidade. O corte de linhas, diz ele, racionaliza o sistema.
Sobre a licitação do sistema, ele admite não haver data para novos editais. “A Câmara precisa definir a questão das emissões.” Ele se refere À Lei de Mudanças Climáticas, de 2009, que previa ônibus sem poluentes no ano que vem. A revisão do prazo está em discussão pelos vereadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.