São Paulo (AE) – Em quase metade das universidades federais em greve – a maioria nos estados do Nordeste e Norte do País – o impasse continua. O comando de greve e a reitoria da Universidade Federal de Pernambuco concordam: 70% dos professores não dão aulas desde setembro. Mais de 20 mil alunos estão sem aulas. Ninguém sabe quando as salas voltarão a ser usadas. Em Belém (PA), um plebiscito vai ouvir até a semana que vem mais de 2 mil professores da Universidade Federal do Pará. Eles vão dizer se as aulas devem ou não recomeçar. Se o sim vencer, o estudo será retomado em janeiro.
Pelos cálculos do Ministério da Educação, das 61 instituições federais de ensino superior, 28 estão em greve. O sindicato diz que são 36. Para acabar com a greve, o Ministério da Educação propõe reajuste médio de 9,25%, em três etapas, de janeiro a julho. Uma despesa de mais R$ 650 milhões para o governo.
