A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou a semana com mais força. O movimento, que começou de maneira parcial no dia 2 deste mês, está a cada dia ganhando novas adesões, principalmente nas capitais e grandes cidades do Sul e Sudeste. Ontem, o próprio Ministério da Previdência Social admitiu que o Rio Grande do Sul está praticamente parado e que subiu o número de postos fechados em São Paulo e no Paraná.
Os servidores de Paranavaí, Umuarama, Assis Chateaubriand e União da Vitória aderiram ontem à greve. Além de reestruturação da carreira, os grevistas querem reajuste salarial de 18% para compensar as perdas que afirmam ser de 63%, acumuladas desde o governo Fernando Henrique Cardoso.
De acordo com Hélio de Jesus, secretário de imprensa do Sindicato Servidores Públicos Federais de Saúde e Previdência Social do Paraná (Sindprevs), cerca de 65% da categoria no Paraná está parada. Somente funcionam atendimentos de urgência e os agendados. ?Estamos cientes que até amanhã (hoje), pelo menos, só vai se falar em CPI em Brasília.
