A greve dos metroviários prejudica a vida de trabalhadores que madrugaram, na manhã desta sexta-feira, 28, no metrô Corinthians-Itaquera, na zona leste da capital paulista, na expectativa de o serviço de transporte funcionar.

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Os portões não foram abertos às 4h30 como de costume, relataram os passageiros que aguardavam do lado de fora. Funcionários disseram que não há expectativa de funcionamento nesta sexta. A categoria decidiu aderir ao chamado dia de greve geral, organizado por centrais sindicais.

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Diversas categorias e centrais sindicais realizam paralisações e manifestações, nesta sexta-feira, contra as reformas da Previdência e trabalhista em discussão na Câmara e propostas pelo presidente Michel Temer.

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O técnico em Logística, Daniel Soares, de 29 anos, chegou ao metrô Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo, às 4h30 da manhã, e encontrou os portões fechados. “A paralisação dificulta a chegada ao serviço, mas precisamos ter nossos direitos e a greve ocorrendo desta forma só dificulta a situação”, relatou. Soares trabalha nas proximidades da estação Villa-Lobos Jaguaré, na zona oeste de São Paulo, e gasta todos os dias 1h30 para chegar ao local de trabalho.

A bancária Fabiana Aparecida Cardoso, de 38 anos, trabalha no bairro do Limão, na zona norte da cidade. Ela chegou ao metrô Corinthians-Itaquera às 4h40 e encontrou tudo fechado. “Pra mim é um sacrifício grande porque não tem condução daqui até o bairro do Limão, a não ser o metrô”, contou. Ela disse que irá solicitar um Uber, aplicativo de transporte privado, para chegar ao local de trabalho.