Três empresas permanecem afetadas pela paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus, prejudicando o transporte em cinco cidades da Grande São Paulo, segundo a Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU). Duas empresas estão completamente paradas: Viação Osasco, que atende as cidades de Osasco e Carapicuíba, e Mobi Brasil, que circula na região do ABC, nas cidades de São Bernardo e Diadema. Já a Urubungá, que cobre as regiões de Osasco e Barueri, opera com 20% da frota reduzida.
Ainda de acordo com a EMTU, os ônibus da empresa Miracatiba, que realiza transporte intermunicipal nas cidades de Itapecerica da Serra e Embu das Artes, estão voltando a funcionar gradativamente.
Depredações
Mesmo com o apoio da Polícia Militar, pelo menos 40 ônibus municipais foram depredados por motoristas e cobradores favoráveis à paralisação, até o início da tarde desta quinta-feira, 22, em São Paulo, segundo a Secretaria Municipal de Transportes.
A SPTrans registrou desde veículos que tiveram retrovisores e vidros quebrados até casos em que as portas foram destruídas e os pneus furados. Hoje, a Polícia Militar precisou intervir na garagem da Viação Santa Brígida para que os veículos pudessem sair do local.
As empresas responsáveis pelo transporte coletivo cobraram em um ofício que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) também estivesse nos terminais e garagens de ônibus para que os veículos pudessem prestar o serviço. O pedido não foi atendido pela Prefeitura, segundo Francisco Christovam, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP-Urbanuss).