Greenpeace pede a ONU mudanças no transporte marítimo

Aproveitando a reunião anual da Organização Marítima Internacional (OMI) que tem início hoje na capital inglesa, o Greenpeace enviou uma carta, juntamente com outras organizações internacionais, ao secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan. Na carta estão expostas as deficiências do atual regime internacional marítimo e o apelo para que a ONU seja responsável por mudanças que evitem de maneira efetiva situações trágicas como as da Galícia na Espanha.

O documento cita o caso do navio Prestige, como o último de uma série de desastres marítimos, e expõe a necessidade de tratar o problema desde sua raíz. ?Se não forem enfrentadas as causas do problema, os navios petroleiros continuarão ameaçando vidas, o meio ambiente marinho e costeiro, e as economias das comunidades afetadas?, afirma a carta.

“Fazemos um chamamento para uma ação conjunta que elimine as práticas e métodos inadequados e perigosos. Essa ação requer que a indústria marítima seja mais transparente e que a legislação seja adequada e – mais importante – que se dedique atenção especial a proteção de zonas vulneráveis e sensíveis”, declarou Juan López de Uralde, diretor executivo do Greenpeace Espanha.

Para o Greenpeace, esse novo acordo global deve eliminar o atual sistema de Bandeiras de Conveniência e assegurar que os países se responsabilizem pelo abanderamento dos navios, inclusive, no que se refere ao cumprimento das regulamentações internacionais.

Outro aspecto que deve ser considerado é a necessidade de identificar e declarar Zonas Particularmente Sensíveis – só foram declaradas 5 destas zonas desde 1991 – para evitar o transporte de substâncias perigosas em suas imediações.

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