O índice de infestação do inseto da dengue caiu no País. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde, o Liraa, indica uma queda de 17% nas áreas de risco de epidemia, quando comparado com ano passado. O mesmo trabalho aponta um aumento das áreas consideradas livres de risco de epidemia, no mesmo período.

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Em 2006, foram classificadas em condições satisfatórias 37,7% das áreas analisadas. Agora, são 54,2%. Mesmo assim, atualmente 32,6 milhões de pessoas vivem em municípios considerados de alerta ou de alto risco para epidemia – o que corresponde a 48% da população analisada. ?Os números melhoraram, mas isso não significa que podemos ficar descansados?, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna. ?É preciso redobrar esforços para reduzir os focos do mosquito?.

Ele observa que o Liraa, sigla de Levantamento de Índices Rápido de Infestação por Aedes aegypti, traz apenas um retrato da situação do País, e orientar ações de prevenção à doença. ?Se medidas preventivas forem relaxadas, o número de criadouros pode novamente aumentar.

Infra-estrutura

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Nas regiões Norte e Nordeste, criadouros do mosquito estão relacionados principalmente aos problemas de infra-estrutura. A maioria dos municípios analisados pelo levantamento nas duas regiões apresentou maior proporção de Aedes aegypti em caixas d’água, toneis e poços – todos artifícios usados pela população que não tem abastecimento contínuo de água.

Na região Sudeste, criadouros são encontrados em depósitos das casas – vasos de planta, bromélias, lajes, ralos. Na região Sul, depósitos domiciliares e lixo foram os principais locais onde o Aedes foi encontrado.

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