Hospitais e maternidades públicas passarão a ofertar o DIU para mulheres no período pós-parto ou depois de realizarem um aborto. As instituições terão até 180 dias para se adaptar às medidas, anunciadas pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, 8. Atualmente, o DIU é ofertado em unidades básicas de saúde.

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Um dos métodos contraceptivos considerados mais seguros, o DIU dura em média dez anos. A inserção do DIU no pós-parto imediato, tanto do parto normal quanto na cesariana, é comum em outros países. “Este é um momento oportuno, no qual a mulher está mais motivada para contracepção, sendo mais conveniente”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

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Além da medida, o Ministério da Saúde anunciou um conjunto de recomendações para o parto ser mais humanizado. Entre as diretrizes propostas estão a garantia de que a mulher tenha acesso a métodos não farmacológicos que aliviem a dor, como banhos quentes e massagens, a oferta de analgesia para mulheres, caso elas julguem necessário, o fim do jejum no horário de parto como rotina e o estímulo para que o bebê e a mulher permaneçam juntos logo depois do nascimento.