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Roosewelt Pinheiro/ABr
Roosewelt Pinheiro/ABr

Lula condecora o ex-presidente da Fifa João Havelange, aos olhares do ministro do Esporte, Orlando Silva.

Brasília – Em solenidade no Palácio do Planalto, o governo federal assinou documento em que se compromete a realizar 11 mudanças para poder sediar a Copa do Mundo de 2014. Entre elas, redução de impostos, mudanças em procedimentos alfandegários, vistos de trabalho e exploração comercial. As garantias governamentais são exigências da Federação Internacional de Futebol (Fifa) ao país candidato.

A Fifa planeja que a Copa do Mundo seja realizada num país da América do Sul. Atualmente, o Brasil é o único candidato depois da desistência da Colômbia. A escolha oficial depende dessas exigências, caso contrário a sede pode ir para outro continente. O Brasil somente sediou a competição de futebol em 1950, quando perdeu a final para o Uruguai.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou que a equipe econômica avalia redução de impostos federais para atender os requisitos da Fifa, porém não deu detalhes. Ainda segundo ele, muitos ajustes dependerão de aval do Congresso Nacional e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado estão dispostos a avaliar. ?A nossa expectativa é que o Congresso Nacional vai dar sua contribuição para que o Brasil possa sediar a Copa do Mundo de 2014?.

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) encaminhará a carta-compromisso à Fifa até o dia 31 de julho. Se o Brasil for escolhido para organizar a competição, terá de fazer os ajustes necessários até 2009. A Fifa escolherá a sede do evento em novembro deste ano.