Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse na tarde desta quarta-feira (14) que o governo não vai ceder mais para aprovar, no Senado Federal, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011.

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Segundo ele, a proposta apresentada ontem (13) pelo governo significa uma redução "substancial" do imposto, que atende às reivindicações tanto da base aliada como da oposição.

"Nós já fizemos tudo o que foi possível. Acredito que, com essa proposta, até a oposição poderá ser sensibilizada para a aprovação", disse, antes do almoço oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo Nino Vieira, no Palácio do Itamaraty.

Mantega reiterou que a continuidade da CPMF é importante para garantir serviços de saúde e programas sociais. Na avaliação dele, o processo de discussão em torno do tributo esclareceu a função do imposto para o Legislativo e para os brasileiros.

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