Brasília – Apesar do clima favorável aos investimentos criado com o anúncio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as ações do Projeto Piloto de Investimento (PPI) não decolaram neste primeiro trimestre de 2007. Dos R$ 4,2 bilhões previstos para as ações, a maioria delas de infra-estrutura, que integram um dos principais motores do PAC, apenas R$ 246,2 milhões foram reservados em orçamento, o que corresponde a 5,8% do total. Desses, somente R$ 59,9 milhões saíram dos cofres para impulsionar os projetos específicos deste ano. Outros R$ 299,3 milhões foram desembolsados para pagar dívidas deixadas por obras realizadas em anos anteriores. O total gasto até agora corresponde a 7,1% do montante total autorizado.
Resultado de um acordo firmado em 2004, entre o governo federal e o Fundo Monetário Internacional (FMI), o PPI engloba este ano um conjunto de 141 programas de trabalho prioritários que ficam de fora do cálculo do superávit primário no fim do ano. Do total empenhado de janeiro a março deste ano, a maior parte, R$ 200,5 milhões, beneficia apenas seis dos 10 maiores programas do PPI, relacionados à recuperação e construção de trechos rodoviários e a estudos e projetos de infra-estrutura de transportes.