Governo limita recipientes de bebidas a base de vegetais

O Ministério da Agricultura divulgou nesta quinta-feira, 20, três instruções normativas sobre a identidade e qualidade de refrescos, além de outras bebidas elaboradas a base de sucos, vegetais (como soja, cenoura e berinjela), extratos de chá verde e guaraná.

O governo proíbe a utilização de recipientes e embalagens como tubos de plásticos, conta-gotas, spray, ampolas e “copos-medidas”. O objetivo é evitar que estes produtos possam ser caracterizados como de uso “farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico”. A orientação é que as bebidas sejam comercializadas em outros tipos de recipientes, como garrafas e embalagens cartonadas.

O diretor da Divisão de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Ricardo Cavalcanti, explica que as mudanças seguem uma tendência internacional e atendem ao disposto no Código de Defesa do Consumidor, ao possibilitar que o cidadão “tenha mais consciência e liberdade de escolha em relação ao produto que vai comprar”.

Segundo ele, ao proibir que essas bebidas sejam vendidas em spray e outras formas, o governo evita que o consumidor faça uso de um produto que tecnicamente é apenas uma bebida e não tem qualquer ação medicamentosa.

Com as novas normas, as bebidas devem especificar na embalagem em letras maiúsculas a quantidade de produto de origem vegetal que será consumida. As empresas que com registro no Ministério da Agricultura terão 360 dias, a contar da data da publicação das normas, para adequar as embalagens às exigências. A concessão de novos registros só será feita se as empresas se adequarem às novas normas.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna