O governo decidiu manter na pauta da Câmara as medidas provisórias 382, para setores prejudicados pelo câmbio, e 381, que abre crédito extraordinário de R$ 6,33 bilhões a órgãos do governo, depois de avaliar que não existem divergências sobre os dois temas. Além disso, o governo considerou que a revogação da MP 382 poderia provocar prejuízos para setores econômicos.
Essa avaliação do governo foi feita nesta terça-feira (18), durante a reunião de coordenação política, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo informações da Presidência da República, na reunião foi informado que o governo retirou as duas MPs para facilitar a votação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Segundo informações do Planalto, se não as MPs não forem aprovadas, que a oposição arque com os prejuízos ao setor. O governo avaliou que é possível aprovar amanhã na Câmara, em primeiro turno, a prorrogação da CPMF uma vez que já há acordo em torno do texto do deputado Antonio Palocci (PT-SP).