Governo federal e empresas discutirão redistribuição dos vôos

Representantes do governo terão novas reuniões com dirigentes das empresas aéreas para insistir com elas no acerto de detalhes de uma revisão da capacidade dos aeroportos e uma redistribuição dos horários dos vôos para se reduzir a concentração de pousos e decolagens nos horários de pico. As empresas, em reuniões realizadas anteriormente, rejeitaram a idéia de redistribuição dos horários. O objetivo da revisão é a de ajustar os vôos à capacidade dos aeroportos.

Segundo participantes da reunião que o ministro da Defesa, Waldir Pires, teve com os dirigentes dos principais órgãos do setor aeronáutico, o ministro afirmou que é preciso encontrar um meio de se reduzir a um mínimo de tempo a espera dos viajantes nos aeroportos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já está fazendo um estudo da capacidade dos aeroportos, e todas quintas-feiras o Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA) discute os problemas do setor, em busca de soluções.

O governo quer que seja ampliada a colaboração entre as áreas do governo e as empresas, com vista a uma revisão do planejamento da infra-estrutura aeroportuária e do reescalonamento dos vôos. Essa revisão inclui avaliação da capacidade do pátio dos aeroportos, do número disponível de fingers (túnel de embarque e desembarque), caminhões de combustível, escadas e outros equipamentos. Setores do governo, principalmente a Aeronáutica, defendem a redistribuição dos horários dos vôos para tornar mais fluente o movimento de decolagens e pousos, já que a capacidade dos aeroportos está sendo insuficiente – tanto em relação à infra-estrutura quanto ao tráfego aéreo.

Na reunião desta quinta-feira (5), o ministro Waldir Pires disse que é necessário ampliar o que o governo está chamando de "decisão colaborativa", que vem a ser o entendimento entre empresas e governo.

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