Governo fará tudo o que puder para ajudar Rio

O governo federal fará tudo o que puder para acudir a população do Rio de Janeiro, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no programa semanal de rádio “Café com o Presidente”, que foi ao ar hoje. Para o presidente, houve muita “irresponsabilidade” em permitir que fossem edificadas casas em ambientes impróprios, como lixões, encostas e beiradas de córregos. “Tudo que poderia ser evitado no começo, as pessoas deixaram, certamente por conta da política, e, quando acontece uma chuva dessas, nós vemos a catástrofe que aconteceu no Rio de Janeiro”, disse.

As chuvas na semana passada deixaram mais de 200 mortos e milhares de desabrigados no Estado. De acordo com Lula, nessas horas, não há limite de auxílio nem de solidariedade. “Tudo aquilo que for necessário fazer para reparar o que aconteceu no Rio de Janeiro iremos fazer. Obviamente que a coisa que nós queremos é que pare de chover para que possa se descobrir se tem mais corpos e fazer um levantamento dos prejuízos para que a gente possa recuperar.”

Lula lembrou que a administração federal ofereceu 4 mil domicílios do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), do Ministério das Cidades. Segundo ele, são habitações de melhor qualidade, que serão vendidas pela cotação do Programa Minha Casa, Minha Vida.

“Já mandei uma medida provisória (MP) de R$ 200 milhões de emergência para o Rio de Janeiro e vamos esperar que a chuva pare para que o governador (Sérgio Cabral Filho, do PMDB) e os prefeitos possam fazer um levantamento real dos prejuízos para a gente poder ajudar o Rio ainda mais.” Conforme o presidente, o povo brasileiro está entristecido com o que ocorreu no Rio e pede a Deus para que pare de chover e o Estado possa regressar à normalidade.

Olimpíada de Matemática

Lula falou ainda do resultado da Olimpíada de Matemática e da importância do evento para os jovens do Brasil. O presidente citou o estudante Ricardo Oliveira da Silva, que sofre de atrofia do tecido muscular e recebeu pela quarta vez a medalha de ouro. Para o chefe do Executivo, o que é importante na Olimpíada é o fato de o jogo estimular a juventude a gostar de um assunto de que, “praticamente, todo mundo tem medo”.

“Quando nós criamos a Olimpíada da Matemática e fizemos a primeira em 2005, muita gente acreditava que não ia ter sucesso, e nós hoje temos praticamente 20 milhões de jovens participando”, afirmou.

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