A Presidência da República divulgou, ontem, uma nota oficial de sete pontos em resposta "às opiniões veiculadas na imprensa sobre a atuação do governo federal" nos esforços de busca do engenheiro João José Vasconcellos Júnior, seqüestrado no Iraque no dia 19 de janeiro de 2005.
Na última terça-feira nota semelhante foi divulgada pelo Itamaraty. O texto de ontem afirma que "o presidente Luiz Inácio Lula da Silva empenhou-se com determinação na elucidação do caso e mobilizou toda a estrutura do governo para essa tarefa", lembra que Lula encarregou o chanceler Celso Amorim enviar à região, "imediatamente" após o seqüestro, o embaixador extraordinário para o Oriente Médio, Affonso Celso de Ouro-Preto, para contatos diretos na Síria, Jordânia, Líbano e Palestina.
A nota diz ainda que Lula "telefonou pessoalmente aos presidentes da Síria e da Autoridade Nacional Palestina pedindo a colaboração desses países nas investigações" e, em fevereiro de 2005, durante visita a países árabes, incumbiu Amorim de renovar os apelos de cooperação aos governos da Palestina, Jordânia, Arábia Saudita, Síria, Omã, Kuwait, Catar, Tunísia, Argélia e Líbano.
O texto da Presidência acrescenta que, durante o Foro Econômico de Jeddah (Arábia Saudita), Amorim fez um apelo público e que, em maio, na Cúpula América do Sul-Países Árabes, em Brasília, Lula "fez pessoalmente novas gestões junto aos Chefes de Estado e de Governo."
A nota conclui com a afirmação de que "o governo brasileiro respeita a dor dos familiares de João José Vasconcellos Júnior e continua empenhado nas buscas com persistência e determinação, somando esforços com a empresa Norberto Odebrecht e as nações amigas do Oriente Médio."
