O governo de São Paulo estuda diferentes formas de entregar as marginais do Pinheiros e do Tietê ao setor privado. Além da Parceria Público Privada Administrativa (bancada com recursos do Estado), está na mesa também a junção das marginais a algum outro projeto já existente de rodovias e que está prestes a vencer, explicou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a subsecretária de Parcerias e Inovação do governo, Tarcila Jordão.
“Dentro do Estado já há várias ideias. As concessões que vão vencer são públicas, uma das ideias é juntar as marginais com outro trecho desses que tão vencendo”, disse.
Segundo ela, o governo levanta ainda se uma concessão nesses termos será viável para carregar os custos das marginais. Isso porque o pré-requisito para a concessão das marginais é que não seja cobrado pedágio nessas duas vias.
A subsecretária pondera que uma concessão tradicional pode ser mais atraente em comparação à PPP Administrativa porque permite uma melhor organização, por parte das empresas, em relação ao fluxo de caixa. “Na PPP Administrativa Pagamento total vem pelo Estado, atrela fluxo de caixa ao Estado. É diferente quando consegue pulverizar fonte de receitas, é mais previsível”, afirmou.
Mesmo dentro da opção pela PPP há uma série de variáveis na mesa. Uma delas, já adiantada pelo Broadcast, é de inserir na concessão 30km da Rodovia Raposo Tavares.
O governo já autorizou duas empresas a realizar estudos de viabilidade sobre a concessão, que devem ser entregues em até 150 dias. São elas: Infra SP Participações e o grupo composto por Queiroz Maluf, ATP Engenharia C3 e Addax. Paralelamente, recebe pedidos de agendamento com o setor privado para sugestões na modelagem.