Com a proximidade do período mais crítico de seca nas regiões Norte e Centro-Oeste, o Ministério do Meio Ambiente editará, nos próximos dias, uma portaria com ações para o combate a queimadas em 32 municípios da Amazônia Legal. A medida mais importante para evitar incêndios será o treinamento e a contratação de mil brigadistas – moradores das próprias cidades que atuarão na prevenção e no combate ao fogo.
A iniciativa faz parte da série de propostas para redução do desmatamento que vêm sendo colocadas em prática desde janeiro, quando o governo divulgou uma lista dos 36 municípios que mais destroem a floresta.
Os 32 municípios incluídos no plano de queimadas ficam no Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima. “Fizemos uma avaliação técnica com imagens de satélite dos últimos três anos e escolhemos os municípios mais críticos em relação às queimadas Nesses lugares não havia ação específica contra os incêndios e passará a haver”, diz o coordenador do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Elmo Monteiro. Dos 32 municípios, 18 também estão na lista dos campeões do desmatamento.
Os brigadistas começarão a ser treinados a partir de 15 de agosto e, depois de uma semana de aprendizagem, trabalharão em ações educativas e de combate aos incêndios. Serão contratados para trabalho temporário, que deve durar até dezembro, pelo qual receberão salário mínimo, além de auxílios para transporte e alimentação. Segundo Elmo, os salários chegarão a R$ 650 mensais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.