Governo apresenta novo plano de carreira no Dia do Médico

O salário pago aos médicos que trabalham nos hospitais e serviços de saúde de administração direta do governo do Estado de São Paulo poderá chegar a R$ 14,7 mil, de acordo com a proposta do novo plano de carreira da categoria, apresentada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) na manhã desta quinta-feira, Dia do Médico.

Hoje o salário médio desse profissional da rede estadual é de R$ 3,7 mil. O plano ainda será submetido à Assembleia Legislativa de São Paulo.

No novo plano, as faixas salariais irão variar não somente pelo número de horas semanais trabalhadas, mas também conforme a capacitação dos profissionais para o desempenho das atividades.

Será criada a categoria de 40 horas semanais de trabalho, com objetivo principal de fixar os médicos nas unidades de saúde.

Outra característica do plano é dividir os profissionais em três classes: Médico 1, Médico 2 e Médico 3. O valor da remuneração de até R$ 14,7 mil será para o profissional de classe 3 com carga horária semanal de 40 horas e que receba o teto do Prêmio de Produtividade Médica, além de outras gratificações.

Esse prêmio será pago conforme avaliação da produtividade, resolutividade, assiduidade, qualidade dos serviços prestados, responsabilidade e eficiência na execução das atividades profissionais. O valor será computado para o cálculo de férias e décimo terceiro salário.

Os médicos enquadrados na classe 3 receberão, com teto de produtividade, até R$ 7,5 mil por jornada de 24 horas semanais, R$ 6,3 mil por 20 horas semanais e R$ 3,8 mil por jornada reduzida de 12 horas semanais.

Da mesma forma, os médicos enquadrados na classe 2 irão receber, pelo teto da produtividade, até R$ 14,3 mil por jornada de 40 horas semanais, R$ 7,3 mil para 24 horas semanais, R$ 6,1 mil para 20 horas e R$ 3,7 mil por jornada reduzida de 12 horas semanais.

Já os médicos enquadrados na classe 1 irão receber até R$ 13,9 mil por jornada de 40 horas semanais, R$ 7,2 mil para 24 horas, R$ 6 mil e R$ 3,6 mil para jornada reduzida de 12 horas semanais.

Os médicos com cargos de chefia, como diretores, supervisores e encarregados, receberão remuneração diferenciada.

Além da remuneração prevista no novo plano de carreira, os médicos da rede estadual poderão receber rendimento extra mediante atividade docente. Conforme forem permanecendo no serviço público, os profissionais irão receber acréscimos em suas remunerações, chegando a R$ 18,5 mil mensais.

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