Governadora e vice em rota de colisão

Foto: Jefferson Bernardes/Palácio Piratini

Yeda Crusius: vice-governador fala muito e dá munição para adversários.

Porto Alegre – O vice-governador do Rio Grande do Sul, Paulo Afonso Feijó (DEM), criou mais um constrangimento para a governadora Yeda Crusius (PSDB) ao voltar a fazer acusações contra a gestão do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), ontem, em depoimento à Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa. Entre uma série de frases que servirão de munição à oposição, Feijó disse que, diante do que sabe sobre irregularidades, terá de afastar o presidente do banco, Fernando Lemos, se assumir o governo em alguma ausência de Yeda, para não ser acusado de prevaricação.

A manifestação deixou margem para duas interpretações, podendo ser avaliada tanto como crítica a Lemos como também à governadora, que o mantém no cargo. ?Fui orientado (a demitir) pelo Ministério Público Especial (que atua junto ao Tribunal de Contas)?, justificou o vice. Apesar de levantar suspeitas, Feijó advertiu que não estava fazendo denúncias, mas pedindo ajuda aos deputados para esclarecer o caso. E em vez de provas contundentes, apresentou uma série de relatos, feitos por fontes anônimas, apontado os erros que a administração do banco estatal teria cometido. 

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