A advogada da Gol, Carla Coelho, disse nesta terça-feira (14) que a empresa buscou respaldo do Ministério Público para ver qual seria a melhor forma de restituir os bens das vítimas do avião da empresa que se chocou com um Legacy, em setembro do ano passado. A declaração foi feita na CPI da Crise Aérea no Senado, em resposta às críticas de parentes das vítimas ao trabalho de devolução dos pertences dos passageiros feito pela Gol. "A listagem foi feita pelo comando da Aeronáutica e eu fui a depositária legal. O material ficou em um galpão preparado para isto em Brasília. Foi feita uma obra emergencial no local. Um empresa inglesa veio, catalogou e os materiais foram limpos lá".

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A advogada da Gol disse ainda que alguns familiares não quiseram receber os pertences e permitiram doações ou incineração. Hoje, Angelita Marchi, que perdeu o marido no desastre com o avião da Gol, depôs na CPI da Crise Aérea no Senado e disse que o trabalho de recuperação e entrega dos pertences foi "deficiente e incompleto".

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