A Agência Nacional do Petróleo (ANP) prorrogou, por tempo ilimitado, a proibição do uso do gás liqüefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, para qualquer uso que não seja o cozimento de alimentos. A medida foi determinada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e provocou polêmica no setor. As distribuidoras de GLP reclamam que o governo não cumpriu um acordo feito no final dos anos 90, quando prometeu liberar novos usos do GLP, como aquecimento de piscinas, sauna ou caldeiras.
?Vamos fazer o possível para reverter a decisão?, afirmou o superintendente-executivo do Sindigás, Sérgio Bandeira de Mello. A restrição ao uso do gás de cozinha, com o objetivo de evitar o aumento do consumo do combustível, foi feita em 1990, quando o mundo enfrentava uma disparada dos preços do petróleo, provocada pela primeira guerra no Iraque.