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Fotos: Arquivo/O Estado

Gil confirmou ontem a Lula
a decisão de permanência no cargo.

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, decidiu ontem, em audiência com o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, permanecer no cargo durante o segundo governo. Gil havia deixado público, várias vezes, que estava em dúvida sobre o assunto, mas ontem disse a Lula que aceita o convite para continuar no ministério, de acordo com informação de um alto funcionário do governo.

Anteontem, no jantar de fim de ano com os ministros, o presidente reeleito, em discurso emocionado, chorou e fez elogios ao ministro especial dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, por ter concordado em entrar na gestão em plena crise do ?mensalão?, e ao presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, por ter deixado de assumir o mandato de deputado, em 2003, para assumir o cargo na instituição financeira.

Guedes: novos ministros serão conhecidos até início de fevereiro.

No jantar de confraternização com os ministros, o presidente Lula deixou claro que o governo vai bem e que ele não tem pressa para fazer os ajustes, ou seja, para definir a equipe de seu segundo mandato. O presidente comentou o resultado das pesquisas que avaliaram o desempenho do governo. ?Ele lembrou que essas pesquisas indicam o reconhecimento muito positivo do governo por parte da população?, comentou o ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto.

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Aos ministros, contou Guedes, Lula disse que esses resultados o deixam tranqüilo para fazer as mudanças que ele julgar necessárias, mas sem precipitações. ?Eu acredito que se as avaliações fossem negativas, o presidente faria as mudanças com mais rapidez. Acredito que os novos ministros só serão conhecidos no final de janeiro ou começo de fevereiro?, comentou o titular da Agricultura. A pedido da primeira-dama, Marisa Letícia, o presidente fez um discurso no final do jantar. O cardápio foi salada, peixe, carneiro e leitoa.

?Além de dividir com os ministros o resultado das últimas pesquisas, o presidente disse que o segundo turno eleitoral foi uma bênção, porque a população pôde se manifestar com mais objetividade sobre seu governo?, afirmou. No jantar, o presidente lembrou que a avaliação do governo é boa, o que o deixava feliz, ?apesar de todos os ataques e das críticas?. De acordo com o ministro, o presidente reafirmou que a avaliação positiva tornava muito maior sua responsabilidade no segundo mandato.

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