Genro diz que a decisão sobre grampo da Abin é de Lula

O ministro da Justiça, Tarso Genro, minimizou a queda de braço entre o novo diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, e o seu antecessor, Paulo Lacerda, que vai assumir a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), pelo direito de utilizar escutas telefônicas legais em investigações. Em entrevista hoje no Recife, ele disse não haver conflito de atribuições ou qualquer divergência. "A PF tem funções específicas e a utilização do grampo é feita judicialmente. A Abin tem outras funções e a utilização do grampo, se for feita pela Abin, deve ser decidida pelo presidente na sua relação com a Abin e, evidentemente, pelo Congresso Nacional", afirmou.

"Não há nenhum conflito de competência e nenhuma divergência em relação a isso, até porque essa questão é resolvida pela lei e pela orientação que o presidente (Lula) der à Abin, segundo essa lei". Luiz Fernando Corrêa integrou a comitiva do ministro na visita ao Recife, mas não discursou nas solenidades e nem falou com a imprensa. Ontem, ele criticou o pedido de Lacerda, ao Congresso, de autorização para a Abin fazer grampo telefônico. Genro não deu sua opinião em relação ao tema. "Minha opinião é irrelevante nessa questão, que tem que ser resolvida pelo presidente na relação com a Abin e eventualmente por legislação produzida pelo Congresso Nacional".

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