Um informe divulgado pela Polícia Civil do Rio – segundo o qual soldados da Força Nacional de Segurança (FNS), que fazem o cerco ao complexo de favelas do Alemão, na zona norte, teriam aceitado R$ 500 para deixar criminosos passarem pelo bloqueio com armas – causou reação do governo federal. A informação, divulgada pela imprensa carioca, dava como procedência do informe um relatório da inteligência da Polícia Federal. O fato foi desmentido pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Antônio Carlos Biscaia e pela Superintendência da PF.

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Biscaia afirmou ainda que uma investigação foi aberta para verificar ?se alguma instituição estadual do Rio fez qualquer ação para desmerecer o trabalho (da FNS)?. Segundo ele, houve uma denúncia no fim de outubro que ?imediatamente começou a ser investigada pela corregedoria da FNS?.

A cúpula da Força Nacional suspeita de que policiais civis tenham agido em represália ao trabalho de peritos contratados pela Secretaria Especial de Direitos Humanos para analisarem as mortes ocorridas em uma operação no Alemão, em 27 de junho. Os especialistas concluíram que existem ?vestígios de que algumas pessoas foram executadas?. A Polícia Militar, a Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública não quiseram se pronunciar sobre o caso.

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