Brasília – O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Felix, comparecerá ao Senado, ainda esta semana, para negar a autenticidade de documentos sobre o suposto auxílio financeiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ao PT. Segundo a revista Veja, esses papéis teriam sido produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), como relatório do encontro em que teria sido anunciada a doação de US$ 5 milhões ao partido. O governo vai insistir na informação de que todos os documentos apresentados na reportagem não seriam verdadeiros. A presença do ministro foi anunciada pelo líder do governo, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), após o líder interino do PFL, Demóstenes Torees (GO), e o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), terem anunciado da tribuna a decisão de fazer duas convocações e um convite, como forma de se inteirarem sobre o que realmente ocorreu. Além do ministro, foram convidados também o diretor-geral da Abin, Mauro Marcelo, e o padre Olivério Medina, que atua como uma espécie de diplomata oficial das Farc. O dia e a hora em que eles comparecerão serão marcados na primeira reunião deste ano da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCA), hoje, às 13h.

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