O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, disse nesta quarta-feira, durante depoimento na CPI da Crise Aérea da Câmara, que existem "zonas cinzentas" no relacionamento entre órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea) e a Infraero, responsáveis pelo sistema aéreo no País. Segundo a Agência Câmara, ele afirmou que a expectativa é que o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) consiga definir melhor quais são as responsabilidades de cada órgão.

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Ainda durante depoimento, Gaudenzi afirmou que a estatal deve, a partir de agora, investir mais em segurança e manutenção do que na construção de novos aeroportos. Os gastos com a construção de terminais podem ser até mesmo reduzidos. De acordo com o executivo, a expectativa é aplicar R$ 400 milhões na melhoria dos aeroportos, principalmente em segurança de vôo. Essa verba é resultado do lucro operacional da estatal. Além disso, o Plano Nacional de Crescimento (PAC) prevê a liberação de R$ 500 milhões para obras específicas nesses terminais.

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