O candidato do PSB à Presidência, Anthony Garotinho (PSB), reforçou ontem, em São Paulo,  sua proposta de criação de um Ministério da Juventude, que tem por objetivo dar alternativas para os jovens carentes. Ele fez a afirmação logo após a projeção do filme ?Uma Onda no Ar?, de Helvécio Ratton.

?Já havia proposto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) a criação do Ministério da Juventude para cuidar especificamente dessa parcela importante que tem vivido momentos difíceis devido à falta de políticas públicas?, afirmou Garotinho. Ele disse que já desenvolveu, quando era governador do Rio de Janeiro, um projeto com apoio da Unesco de bolsas de trabalho para jovens moradores de favelas. ?Vamos ouvir toda a sociedade para, depois de eleito, fazer um projeto para a juventude.? Segundo ele, o seu projeto atendeu 10 mil pessoas.

Sobre a criação de um ministério para essa área, Garotinho afirmou que ele se inspira em outros países, como a França, que também criaram uma pasta específica para a juventude. Segundo ele, o COB pode cuidar não só das atividades esportivas no País, mas também apoiar atividades relacionadas à formação de crianças e adolescentes. ?Precisamos cuidar de investir no jovem.?  Garotinho, que ao final da pré-estréia cumprimentou rapidamente o candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, disse ao diretor Ratton que o filme era ?perfeito?. Ex-radialista, o presidenciável disse que teve grande identificação com a história. ?Me emocionei porque quando comecei minha vida pessoal fui me rebelar contra oligarquias poderosas que comandavam minha cidade e me tiraram do ar.? Garotinho afirmou que, tal como no filme, teve de criar uma rádio alternativa.  Na cena em que o personagem principal recebe dinheiro doado de outros favelados para recolocar no ar a rádio, o presidenciável fez um gesto de enxugar as lágrimas. ?Essa experiência da Rádio Favela é espetacular?, comentou.

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