Ao discursar na sessão que comemora o Dia Mundial da água, comemorado no próximo sábado (22), o presidente Garibaldi Alves Filho afirmou que, no caso do Brasil, país de dimensões continentais, o desafio de legar para as novas gerações o acesso pleno à água de qualidade exige "soluções diferentes, para problemas específicos, em regiões singulares".
"A má distribuição da água no território nacional, por exemplo, afeta de modo dramático o semi-árido nordestino, onde a disponibilidade hídrica anual "per capita" é inferior a 2 mil metros cúbicos, enquanto a média nacional supera 40 mil metros cúbicos" destacou.
O presidente frisou que o Brasil não será um país justo enquanto não democratizar o acesso à água em todo o seu território. Ele reforçou sua confiança no trabalho da Agência Nacional de Águas (ANA), cuja criação, em sua opinião, representou um passo decisivo na efetiva implementação do Sistema Nacional de Recursos Hídricos.
Ele cobrou a efetividade de ações concretas que pavimentem o caminho para a universalização do abastecimento de água e serviços de coleta e tratamento de esgotos.
