O ex-secretário da Administração Penitenciária (SAP) Nagashi Furukawa disse que não comentaria as suspeitas de superfaturamento na implosão do Carandiru porque precisava de tempo para analisar os documentos da investigação. O Estado colocou os papéis à disposição na sede do jornal e se ofereceu para levá-los até a casa do ex-secretário. Furukawa afirmou que tinha compromissos.

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Em entrevista por telefone, Nagashi perguntou se o Estado reproduziria o que ele fosse falar. Diante da afirmativa, ditou: "Então por favor, abre aspas. Se a matéria for publicada depois que eu tiver acesso a todos os documentos que vocês têm, e eu puder verificar do que estou sendo acusado, posso falar. Caso contrário, não terei condições de falar sobre o assunto.

Questionado sobre quais providências teriam sido tomadas sobre as recomendações feitas pelo corregedor José Haroldo Martins Segalla, que entregou seu relatório à Casa Civil no dia 13 de fevereiro de 2006, com pedido de encaminhamento à SAP, foi taxativo. "Você abriu e fechou aspas? Então, ponto." O relatório de Segalla pede que a SAP apure a responsabilidade pelas irregularidades apontadas, "especificamente as relacionadas com os servidores do setor de engenharia".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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