Funcionários presos por tentar proteger padre são soltos

Já estão em liberdade o motorista e a empregada doméstica do monsenhor Luiz Marques Barbosa, que cumpre prisão domiciliar acusado de pedofilia, no município de Arapiraca, em Alagoas.

O motorista José Reinaldo Bezerra e a doméstica Maria Isabel dos Santos, que estavam presos desde a noite de domingo, foram soltos hoje à tarde, após expirar o prazo de cinco dias da prisão temporária.

Eles foram presos por falso testemunho, por decisão do juiz Rômulo Varconcelos, durante a audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga crimes de pedofilia no Brasil.

Os empregados teriam mentido para proteger o religioso, que foi flagrado em vídeo durante relações sexuais com o ex-coroinha Fabiano da Silva, de 20 anos. Em depoimento à CPI, Fabiano disse que era abusado sexualmente por Luiz Marques desde os 14 anos. Luiz Marques também foi preso, no domingo, mas na terça-feira ele foi liberado.

As delegadas Bárbara Arraes e Maria Angelita, que presidem o inquérito policial sobre o caso, ouviram hoje, em Arapiraca, mais 12 pessoas. Elas não quiseram dar detalhes sobre os depoimentos, alegando que o caso corre em segredo de justiça.

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