Funcionários do setor elétrico fazem greve de 24 horas

Rio de Janeiro – Funcionários das empresas geradoras do setor elétrico brasileiro estão em greve por 24 horas desde a manhã desta segunda-feira (18). O ato é um protesto contra a decisão do Grupo Eletrobrás, que suspendeu as negociações do acordo coletivo da categoria, com data-base em 10 de maio.

A paralisação ocorre em todo o país. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, envolve cerca de sete mil funcionários das empresas do grupo, como Furnas, Cepel e Eletronuclear.

Segundo o diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Energia do Rio de Janeiro (Sintergia), Jorge Oliveira Barbosa, a categoria tem um indicativo de greve por tempo indeterminado, caso a diretoria da Eletrobrás não avance nas negociações e apresente uma nova contra-proposta.

"A categoria reivindica 7,5% relativo a reposição pelo INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] do período; perdas salariais e ganho real. A Eletrobrás fechou uma contra-proposta em torno de 4%, que está bem aquém das pretensões da categoria", disse. "Por isso decidimos pela paralisação de 24 horas, seguida de uma outra de 48 horas nos dias 21 e 22 [quarta e quinta-feira], já com indicativo de uma greve por tempo indeterminado caso as negociações não venham a ser reabertas?.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Energia do Rio, garante que a categoria não chegou a interromper nenhum dos serviços considerados essenciais. Por isso, acrescenta, o consumidor final não foi prejudicado com o movimento.

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