O dono da casa lotérica Esquina da Sorte, suspeita de fraudar um bolão da Mega Sena em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, se apresentou nesta tarde ao delegado Clóvis da Silva, da 2ª Delegacia de Polícia da cidade, onde prestou depoimento.

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Segundo o delegado, José Paulo Abend se defendeu alegando que houve um esquecimento da funcionária da lotérica no registro dos jogos. O proprietário também afirmou que ela teria deixado de registrar outros dois bolões. Ele chegou à delegacia acompanhado pelo advogado criminalista Cláudio Rodrigues Neto.

O delegado também já ouviu os depoimentos de 20 dos 25 apostadores que reclamaram o prêmio de 52 milhões, cujos números foram sorteados no concurso 1.155 da Mega Sena.

O grupo de moradores de Novo Hamburgo acertou as seis dezenas da Mega Sena em um “bolão” oferecido pela agência, mas o jogo não foi lançado no sistema de controle da Caixa Econômica Federal, o que os impediu de receber o prêmio.

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O estabelecimento teve suas atividades suspensas pela Caixa no final da tarde de anteontem, não podendo prestar serviços bancários, recolher apostas ou vender bilhetes de jogos oficiais.