As ondas de frio mais intenso nas últimas semanas fizeram quadruplicar o número de mortes pela gripe em menos de dois meses no Estado de São Paulo. Até o último dia 2 de julho, segundo dados da Secretaria da Saúde, 67 pessoas tinham morrido após contrair o vírus influenza no Estado. No dia 12 de maio, o número de óbitos, este ano, estava em 16. O número de casos positivos subiu de 224 para 480 no mesmo período. Conforme a pasta, devido à entrada no período frio, a atividade viral está em ascensão.

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Os números, no entanto, são inferiores aos do ano passado, quando até julho tinham sido registrados 708 casos e 81 óbitos. As mortes mais recentes causadas pela gripe no interior do Estado ainda não foram contabilizadas pela Secretaria estadual. As prefeituras de Nova Odessa e Hortolândia, na região de Campinas, confirmaram os primeiros óbitos nesta quarta-feira, 17. Em Nova Odessa, a vítima foi uma mulher de 41 anos, diabética, que não havia tomado a vacina durante a campanha realizada este ano para grupos de risco.

Em Hortolândia, a gripe causou a morte de um idoso de 71 anos que também não tinha sido vacinado. Nos dois casos, a morte foi causada pelo vírus influenza H1N1, responsável por mais de 60% dos casos em São Paulo. Também na quarta foi confirmado o primeiro óbito por gripe em Campos do Jordão. A vítima, uma mulher de 41 anos, fazia tratamento psiquiátrico em casa. Em Itapetininga, foi confirmado o vírus H1N1 como causa da morte de um bebê de um recém-nascido, acontecida no dia 26 de junho.

A Secretaria da Saúde informou que depende de manifestação das prefeituras para realizar, eventualmente, novas campanhas de vacinação no interior. A pasta preconiza medidas de prevenção contra a gripe, como manter hábitos de higiene, sobretudo das mãos, deixar os ambientes ventilados e evitar o contato com pessoas gripadas ou resfriadas. No caso da gripe, a vacina disponível na rede pública que previne contra o vírus influenza dos tipos A (H1N1), A (H3N2) e B é a forma mais segura de proteção

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