Segundo o diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), Edson Stefanini, a população de rua costuma abusar do álcool, imaginando proteger-se do frio. “O que é falso. Na prática, isso apenas contribui para o risco de sofrer de hipotermia e morrer.”

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Segundo ele, o consumo de alimentos quentes e o uso de agasalhos ainda são a melhor maneira de se proteger contra as baixas temperaturas – o que é um problema quando se analisa a situação de rua. “É importante destacar, também, o papel das vacinas contra gripe e pneumonia nesses pacientes, para reduzir infecções.”

Stefanini explicou que idosos e portadores de doenças crônicas no coração apresentam maior chance de desenvolver complicações no frio. Conforme registros do Instituto Médico-Legal, seis corpos foram encontrados ao relento em São Paulo neste mês e as causas da morte – que podem incluir problemas do coração e broncopneumonia – são investigadas.

Para o médico, o ideal seria “que as pessoas que ficam expostas ao frio se mantenham agasalhadas, periodicamente aquecendo-se em um ambiente mais protegido, além de cuidar de alimentação e sono”.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.