O foragido do sistema prisional, Ananias dos Santos, preso na madrugada de hoje, na casa de uma irmã, em Cunha (SP), teria confessado a policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Guaratinguetá ser o assassino das irmãs. As duas foram encontradas mortas no dia 28 de março, após ficarem oito dias desaparecidas.

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Santos, conforme a polícia, teria abordado as meninas logo que elas desceram do ônibus escolar, próximo de onde residiam e apontado uma arma – uma espingarda calibre 22, resgatada logo após a prisão – obrigando-as a ir até o local onde foram encontradas mortas. O crime teria sido motivado pela hostilidade que as irmãs vinham demonstrando em relação a ele, que confirmou ter atração por uma delas.

Uma equipe de 13 policiais participou da operação que levou à prisão de Santos, que não tentou nenhuma resistência e disse ter cometido o crime no mesmo dia do desaparecimento das estudantes. A arma foi encontrada enterrada a cerca de 60 quilômetros do local do crime, no distrito de Campos Novos de Cunha, para onde os policiais foram levados pelo próprio suposto assassino.

“Fiquei muito emocionada, mas estou tranquila agora e vamos esperar para ver se foi ele mesmo”, disse a mãe das adolescentes, Iracema Maria de Oliveira, de 42 anos. Ela ficou sabendo da prisão do suspeito por amigos e familiares. A delegada seccional de Guaratinguetá, Sandra Maria Pinto Vergal, e o delegado de Cunha, Marcelo Cavalcanti, interrogam o possível assassino, em busca de mais informações.

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