A taxa de ocupação do setor hoteleiro nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo alcançou a média de 80% durante o período de 11 a 18 de junho, primeira semana da competição. Os números foram divulgados em estudo realizado pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), associação que reúne cerca de 600 hotéis. Os dados superam a expectativa inicial do setor. Em fevereiro, o setor apostava que a ocupação, no começo de junho, chegaria a 46%. Em maio, ampliaram essa projeção para 74%.
De acordo com o presidente do FOHB, Roberto Rotter, a boa imagem do Brasil que tem sido projetada para o exterior contribui para alavancar o setor. “As notícias de que os turistas, em geral, estão aprovando a Copa ajudam a aumentar as taxas de ocupação. Os jogos das fases finais também são decisivos para o crescimento das vendas. Boa parte dos hóspedes faz reservas quando os jogos de suas seleções se aproximam”, destacou.
O levantamento mostra que 108 mil diárias foram negociadas em vésperas e dias de jogos, durante a primeira semana do campeonato. Levando em consideração todo o período do mundial, até a última segunda-feira, 30, foram vendidas cerca de 450 mil diárias nas 12 cidades-sede. A cidade de São Paulo, com o maior número de leitos no Brasil, lidera as vendas nos dias de jogos e vésperas na primeira semana, com mais de 28 mil diárias. Na sequência vem o Rio de Janeiro, com 20 mil, e Belo Horizonte, com quase 15 mil. Recife é a cidade com menos diárias comercializadas, com 1,7 mil.
Já no ranking das cidades com maior taxa de ocupação, o Rio de Janeiro aparece em primeiro, com índice de 92%, seguido por Salvador (90%) e Cuiabá (88%). Apesar do maior número de leitos negociados, São Paulo aparece na última posição em taxa de ocupação, com 69%, ao lado de Curitiba. O pico de ocupação foi registrado em 18 de junho, no Rio de Janeiro, durante a partida entre Espanha e Chile, com 95%. Ao todo, o estudo contou com 279 hotéis e 47.098 unidades habitacionais.