O incêndio que destruiu no início da noite de ontem a Favela Diogo Pires, no Jaguaré, zona oeste de São Paulo, queimou uma área de 2 mil metros quadrados e desabrigou 350 famílias. Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve vítimas. Cinco pessoas sofreram intoxicação pela fumaça e foram encaminhadas, de ambulância, para um hospital da região. Outras se feriram levemente por quedas enquanto corriam para fora dos barracos. Uma indústria química que fica ao lado da favela teve de ser isolada pelos bombeiros por causa do risco de explosões.

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As causas do fogo, que começou por volta das 17 horas e só foi controlado 3 horas depois, são desconhecidas – moradores alegam que ocorreu curto-circuito em uma fiação. Além da indústria química, outra preocupação dos bombeiros era que o fogo atingisse um conjunto habitacional vizinho da favela. Nem a fábrica nem os prédios sofreram consequências.

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) esteve na favela e afirmou que havia um projeto da Prefeitura para a desocupação da área. Parte das famílias, segundo ele, já estava cadastrada por programas sociais da administração municipal.

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